"Mas é difícil a nossa incumbência, quase tudo que é sério é difícil, e tudo é sério.
[...]
Que o senhor descubra em si mesmo paciência o bastante para suportar e
simplicidade o bastante para acreditar. Que o senhor ganhe mais e mais
confiança para aquilo que é difícil, para a sua solidão em meio aos outros.
De resto, deixe a vida acontecer. Acredite em mim: a vida tem sempre razão, em todos os casos.
"

sábado, 14 de maio de 2011

Ainda sobre ausências....

Botando em pratos limpos...

[...]

R.T.: Eu te adimiro.

G.R.: Obrigada! =] Mas você me adimira por que?!

R.T.: Pq vc é verdadeira... pq vc é livre, leve e solta...acho isso mt bonito!

G.R.: hahaha! é, sou mesmo! Gosto de ser assim... acho que eu não saberia ser de outro jeito!

R.T.: Você é linda! Não quero nada em troca...só tô te falando o que eu penso.

G.R.: Obrigada, mesmo!
[...]
E ainda tentando consertar os erros do passado, o diálogo seguiu em frente...

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Ausentando-me...

Depois de um fim de semana inesquecível na cidade maravilhosa...
"Sumi porque só faço besteira em sua presença, fico mudo
quando deveria verbalizar, digo um absurdo atrás do outro quando
melhor seria silenciar, faço brincadeiras de mau gosto e sofro
antes, durante e depois de te encontrar.
Sumi porque não há futuro e isso não é o mais difícil de
lidar, pior é não ter presente e o passado ser mais fluido que o ar.
Sumi porque não há o que se possa resgatar, meu sumiço é
covarde mas atento, meio fajuto meio autêntico, sumi porque
sumir é um jogo de paciência, ausentar-se é risco e sapiência,
pareço desinteressado, mas sumi para estar para sempre do seu
lado, a saudade fará mais por nós dois que nosso amor e sua
desajeitada e irrefletida permanência."

Martha Medeiros

domingo, 1 de maio de 2011

'Cuz what's inside her never dies...

Ouvindo a diva Amy Winehouse e (re)lembrando de uma semana que ainda sequer esqueci...

"Ele pode estar olhando tuas fotos neste exato momento. Por que não? Passou-se muito tempo, detalhes se perderam. E daí? Pode ser que ele faça as mesmas coisas que você faz escondida, sem deixar rastro nem pistas. Talvez, ele passa a mão na barba mal feita e sinta saudade do quanto você gostava disso. Ou percorra trajetos que eram teus, na tentativa de não deixar que você se disperse das lembranças. As boas. Por escolha ou fatalidade, pouco importa, ele pode pensar em você. Todos os dias. E, ainda assim, preferir o silêncio. Ele pode reler teus bilhetes, procurar o teu cheiro em outros cheiros. Ele pode ouvir as tuas músicas, procurar a tua voz em outras vozes. Quem nos faz falta, acerta o coração como um vento súbito que entra pela janela aberta. Não há escape. Talvez, ele perceba que você faz falta e diferença, de alguma forma, numa noite fria. Você não sabe. Ele pode ser o cara com quem passará aquele tão sonhado verão em Paris. Talvez, ele volte. Ou não."

Caio F. Abreu